sábado, 3 de julho de 2010

Great Job - 88



Uma vez eu estava em Chicago conduzindo um projeto da FDC com a Kellogg,  E na volta, ia dar um pulo até Buffalo, NY, pegar Diogo que passava uns tempos com Jo Yudess, minha irmã, professora da Buffallo State e uma das grandes líderes do Creative Problem Solving Institute.

Ainda no aeroporto, quando eles foram me receber, Jo me falou:
- You’ve made a great job!
Lembro disto até hoje, quando vejo Carol e Diogo juntos, e no great job que eles estão fazendo com Tomás.

Toda hora que eu preciso fé e coragem, eles três são referência pra mim.  A forma de enfrentar a vida, de não ter medo do perigo, me dá uma disposição interminável pra encarar meu desafio.

Diogo foi moldado por desafio.  Acho que tem a ver com as disputas dele no basquete.  Quando entra na quadra, parece que vai pra uma batalha.  Tomás, ao contrário de qualquer menino da sua idade, joga mais basquete que chutebol.  Treina dribles que viu nos Globe Trotters e quando acontece alguma coisa legal na vida dele, grita "Cesta!", em vez do "gol" que qualquer brasileiro normal gritaria.

Ultimamente, a maior fonte de renda deles tem sido a venda de camisas retrô sensacionais que eles vendem pelo www.naftalinaec.com.br.  Começou como uma brincadeirinha e hoje estas camisas, todas réplicas de camisas esportivas de mais de 50 anos atrás, fazem o maior sucesso.

Com o Brasil saindo da Copa, pensei que o mundo deles tivesse desmoronado. 

Encontro Carol, hoje de manhã, cheia de camisas da Argentina indo pra um bar aqui de Belo Horizonte onde los hermanos se encontram.  Hoje ainda, no final da tarde, já estava procurando na internet todos os pontos onde as comunidades alemã e holandesa pudessem estar se reunindo.

Pra mim, eles são minha maior injeção de ânimo.  Pra qualquer desafio, encontram uma solução.

Vê se, com um exemplo destes, é qualquer tumorzinho que vai me tirar do sério!?
Nem por um cacete...  

6 comentários:

Unknown disse...

Bom mestre melhor pupilo. Resta saber quem é o mestre de quem...

Cabe lembrar que este menino aprendeu a lidar com desafios desde pequeninho, quando foi pra França com vcs. E quando voltou pro Brasil, a qualquer manifestação de um desejo sempre dizia: "Este é caro?" ou "Este pode?". Lembra disto?

Bjs

Ps:
1-Se eu já chorava quando tinha entrega de prêmios do caminhão do Faustão ou com o Lar, Doce lar do Luciano Huck, imagina lendo o blog
2- Vivi, fica esperta, bem!
3- E o Leôncio enrolando...

PC disse...

Não lembrava, Régi.
A mãe deste menino é uma maravilha, com fundo musical do Jorge Ben.

2. Vivi, fia. Cadê?

3. Que Leôncio, heim menina?

vivi disse...

gente to aquui...leio sempre mais parei de comentar pq to ficando nervosa aqui....

essa familia e linda!!!

bjosaudosos

Fernando Almeida disse...

Se o avô é sensacional desse jeito, imagina como se forma o neto...
Não me canso de ler esse blog. Eu abro, pelo menos, umas três vezes isso aqui todo dia pra ver se tem post novo.
Abraços...

PC disse...

Nervosa com o que, Vivi?
Vai pescar com seu Gran C4, que você volta calminha, calminha...

PC disse...

É a avó, Nanando.
Fosse só eu, o menino ia ser cheio de problema.