Melhor seria se o título começasse com Falta de.
É que eu ando cada vez mais sem paciência com a arrogância das
lojas em Belo Horizonte, quando elas pensam que as calçadas fazem parte de seus
domínios.
Outro dia descasquei aqui nest’A Saga,
entre outras, as duas lojas da esquina da Bernardo Figueiredo com Afonso Pena,
que, assim me parecia, preferiam perder as árvores de seus passeios a perder o
lugar para que seus clientes pudessem, com seus carros, expulsar os pedestres.
(Ops, quase falei transeuntes).
Fico morrendo de dó do velhinho que agora mesmo eu vou ser que, não tendo como andar nas calçadas, vai ter, agora mesmo, que disputar espaço com os carros, nas calçadas e nas ruas, correndo o risco de levar um safanão que o transporte direto, na melhor das hipóteses, para um CTI.
Curiosamente (e claro que não foi o poder dos leitores dest’A
Saga), os gestores d’A Tabacaria [1] resolveram a questão de um jeito mais civilizado. Alugaram um lote na Afonso Pena, em parceria
com a Vídeo Dumont, e colocaram à disposição dos clientes. Do jeito que gente do primeiro mundo faria.
Enquanto isto, sem aprender a lição, a loja de lingerie da
esquina nem dá bola. Já vi umas duas
vezes o pessoal da BHTrans aparecendo para multar. Mas, de novo, minha impressão é que a ganância
encarregou um vigilante de amaciar a ação dos fiscais e de mobilizar os eventuais
comprantes para, em caso de blitz, fugirem rapidamente das merecidas multas.
E só carrão de bacana, olha pra você ver. Tinha tudo pra ser primeira página do blog que Maurilo [2] tinha, o Boa, Filhão, especializado em abusos deste tipo...
[1] Aproveito e recomendo o almoço de lá. O prato executivo fica a partir de R$17,00 e a parrilla é fantástica. Coisa do Weberson, que foi meu aluno no Turismo da PUC.
[2] Você
conhece ele do http://pastelzinho.blogspot.com
e do HTTP://livraiada.blogspot.com
ps: Adoro, quando vejo Tomás cantando e entendendo esta canção. Foi Laurinha Martins que me lembrou que isto é uma aula de ética pra crianças. E é mesmo!
4 comentários:
Toda vez que vejo essas coisas, me lembro de você e me policio sempre pra não correr o risco de fazer igual. Antes e mais ainda, depois do blog!
Eu me policio por Dona Ester, Adri.
Beijos
Pena que o boa filhão morreu por causa da minha ojeriza a processos.
Toda vez que eu vejo um canalha, fico pensando no pai dele, orgulhoso, Maurilão.
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