Marcelo Xavier[1]
é doido. De pedra. Tira as coisas da cartola e, do nada, as idéias
vão tomando corpo.
O delas e o nosso. E
nós, ainda sem entender direito, embarcamos na onda como que encantados pelos
apelos sedutores de um flautista de Hamelin.
Dia desses recebi uma convocação pra ajudar ele neste
delírio. No início, ninguém sabia ao
certo do que se tratava. Que era contra
a intolerância, era evidente. Marcelo
queria uma coisa um pouco mais refinada.
É contra preconceito de raça? É também, acenava ele, rindo.
É contra preconceito religioso? É também, acenava ele, rindo.
É contra preconceito de gênero? É também, acenava ele, rindo.
Generoso, Marcelo anda atrás de um conceito mais amplo. E não explicava nada pra gente. Espalhou a ilustração que fez e deixou que a
gente entendesse da forma que melhor aprouvesse a cada um.
Até onde eu alcancei, vai ser a celebração da complacência e
da tolerância. Como? Você vai ter que estar presente, pra manifestar
de que maneira você entende isto.
Sugere que cada um vá com um guarda chuva, o mais colorido
que tiver. Pra que? perguntei eu pro Marcelo.
Pra ficar bonito, ele completou, com um sorriso imenso lhe enfeitando a cara.
Vai ser na Praça Duque de Caxias,
onde a gente fez a NefroWalker da Despedida do Bolão.
Sábado agora, a partir de uma da tarde.
Aparece lá. A festa
começa mesmo é na hora que você chegar.
[1] Ia
colocar uma referência mas desisti. É
melhor você escrever o nome dele na caixa de pesquisa do blog e deve aparecer
uma quantidade interminável de posts
falando no cara.
2 comentários:
Que idéia linda!
Nossa moço, eu queria tanto ir...snif..Zeca não sai daqui nem a pau.Juro que eu levaria o guarda-"soll"(sotaque de ITY) maior do mundo
na cor Amarelo ouro. Faz aqui, eu te dou "casacamacomida". bjs
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