terça-feira, 1 de maio de 2012

Amor em Pedaços



Conheci Renata nos corredores da faculdade onde a gente dava aula.  Nunca tive coragem de puxar assunto, do tanto que ela exalava doçura, enquanto conversava com as pessoas.  No sorriso, no menear de cabeça, na escolha precisa das palavras...
Ficava eu, morrendo de vergonha, e ela, tímida, cada um no seu canto, sorrindo pro outro.


Depois, o blog nos aproximou de vez.  Eu mandava notícias por est’A Saga, e ela, no Renata Feldman, que me deixa sempre encantado.  Tudo nela é assim, cheio de zelo e doçura.  Ela parece mesmo um quadradinho de amor em pedaços, dos que Tia Loló[1] fazia lá em Governador Valadares .


Aprendeu com a mãe o gosto pela leitura.  Nela, os textos, poema ou prosa, são de uma doçura, de uma suavidade, incomparáveis.


E é aí que os escritos da Renata se distinguem: eles são saborosos.  Trazem, incorporados neles, o gosto e a doçura da autora.  Só que, além do sabor, os textos vem carregados de uma empatia, de um senso de justiça, de um grau de compaixão tão elevados que o leitor é sempre desafiado a sair do lugar do deleite para a disposição de mudar seu mundo.  Ao final, a gente sempre acha que passou de leitor a protagonista.


Renata é feita daqueles bonequinhos de açúcar cândi que avó da gente colocava no chá.  Acho que os bonequinhos de açúcar cândi nem existem mais.  Foram todos preservados na Renata.  


Pelos menos a nós coube o Amor em Pedaços.  Que ela lança no dia 9 de maio, quarta feira, 19 horas, na Biblioteca Pública, e no sábado dia 12, véspera do dia das Mães, 10 e meia, no Café Book.
Vai lá.  O melhor é que esta doçura toda não engorda...  


[1]  E que a Taúta, herdeira, continua com a tradição.

ps:  Fala se ela não é uma doçura.  Fala?

6 comentários:

Andre disse...

faço minhas as palavras do Paulinho. É preciso óculos de ver almas para descrever tao bem assim uma pessoa. Nos vemos no lançamento. Andre Lemos

PC disse...

Voce conhece ela melhor que nós todos, Andre.
E foi o mais rápido do pedaço, ainda por cima,...

Renata Feldman disse...

Paulinho querido,
O que dizer depois desse seu texto tão lindo, tão cheio de graça e encantamento?
Com toda a familiaridade que tenho com as palavras, elas agora me fogem, brincam de esconde-esconde, deixando espaço apenas para a emoção.
Por toda a "culpa" que você tem nesse livro, por todo o apoio e torcida, pelo lindo texto que vai aqui e na orelha, só me vem uma palavra, permeada de sentido e carinho: GRATIDÃO.
Se você não existisse, assim também tão cheio de doçura e fofura, eu com certeza ia ter que inventar.
Muito obrigada por tudo!...
Abraço carinhoso!...

PC disse...

Uhuuuuuuuuu!
Dia 9 eu levo o Tomás, pra ver se dá jogo com a Bella.
Bom que ai já sai com autorização materna, paterna, tudo comme il fault.

Renata Feldman disse...

Paulinho, Paulinho, melhor não misturar as coisas...
Deixa esses "pedacinhos de amor" crescerem um pouco, antes que dê problema aqui em casa!...
O Dé já tá aqui te lendo meio torto... (rssss)
Abraço carinhoso!

PC disse...

O amor não tem barreiras, Renata.
Enfrenta qualquer cara feia.
rsrsrsrs