segunda-feira, 23 de abril de 2012

Movimento Colibri




Quem me aplicou foi Michelle Hauteville, irmã da Mariana Berutto[1], filha da Lina, do Conexão Paris[2].  A  ideia é baseada na historinha do beija-flor, querendo apagar o incêndio  Neguinho desistimulando e ele, continuando:
-  Tô fazendo minha parte!


Tudo bem.  A história é meio manjada.  Mas nos últimos anos, uma onda atravessa a sociedade sem que ela mesmo se dê conta.  Uma renca de neguinho, no mundo todo, começa a pensar, agir, criar, compartilhar, enfim, viver de forma diferente. Mais que se fazer carreira, o propósito é se realizar. É se preocupar com os outros, com a natureza, preocupar-se em melhorar a sociedade através da não violência, pensando no mundo como um todo e não como um quebra cabeça esfacelado.  Gente que ama as culturas e os intercâmbios, que quer tomar todo o tempo do mundo pra viver e não gostam da idéia de sacrificar suas famílias, sua saúde, para ganhar a vida a qualquer preço. Preferem olhar os problemas como uma ocasião de compreender e criar o novo, sabendo que para transformar a sociedade será necessário derrubar alguns obstáculos e aprender a trabalhar juntos.  Querem uma sociedade onde o feminino e o masculino se equilibram, que o dinheiro pode voltar a ter seu papel de trocar nossas riquezas, mais que uma forma de poder e de dominação. 


Essas pessoas são como você e eu, nada os distingue, à primeira vista. Alguns chamam-se "beija-flor".  Em alguns lugares, estes beija-flores se unem e desenvolvem soluções criativas, inventando novas maneiras de viver juntos, para se comunicar uns com os outros, alimentar, construir ou transformar vilas e cidades, produzir energia sem esgotar os recursos de troca, e fazer negócios sem explorar ninguém, sem comprometer a integridade, liberdade ou dignidade dos outros.  Oferecem uma grande atenção às crianças, tentam educá-las sem violência, em relação a quem eles são, suas emoções, talentos, experimentar outras formas de tomar decisões coletivamente, sem parar de trabalhar para viver.  Para eles, é melhor prosperar em atividades que fazem sentido para eles e para a comunidade em que eles crescem.


Nada pretensioso, preocupado em mudar o mundo.  Só partindo de pequenas mudanças.  Olhe bem ao seu redor.  É possível que você reconheça gente com este espírito ou que se reconheça nesta descrição.  


Talvez você já seja um deles...




[1]  E minha também.  As duas, diga-se de passagem...


[2]  O melhor blog/site com dicas de Paris. Mesmo se você já conhecer (ou Paris ou o blog), vale a pena voltar.



6 comentários:

Katia Becho disse...

Paulinho, mais que um colibri, você sozinho faz tanto que já é um bando. Só fiquei com ciúmes da irmandade. Me coloca aí, pelo menos, como cunhada :).
bj grande com saudade.

Anacris disse...

Fala, meu brother!
o que você disse no post é uma maneira genial de ver o mundo. A outra opção seria focar nos urubus e abutres, que também estão por aí, mas não merecem a nossa atenção, eles nos ensinam como não ser.
Eu escolho ser do bando dos colibris, a turma do PC.
Beijo da sua sis.

PC disse...

Só coloco se você me autorizar o status de amor da minha vida, Becho.

PC disse...

AnaC, minha linda, que urubus e abutres?
Nem vejo eles.
Beijo

ps: e o texto não é exatamente meu, AnaC. Tem componentes meus e mais a tradução livre de uns pedaços do site.

Katia Becho disse...

autorizado, já com certo atraso, mas sem data de validade :).

bjs

PC disse...

Uhuuuuu!!!
Beijo, Kátia Beijo.