E por falar em Tomás, uma sexta destas a gente foi, nós todos, jantar no Hemengarda, um restaurante bacaninha, de um amigo do Diogo dos tempos de faculdade.
Comida refinada, ambiente agradabilíssimo, um cantinho a meia luz, vinho fantástico, tudo correndo às mil maravilhas. Uns casaizinhos nos cantos arrulhando juras de amor adequadas pro ambiente quando Tomás, apavorado grita, numa altura incompatível com o local, a hora e o ambiente:
- Papai, cocô!
Constrangimento geral, o restaurante inteiro nos fuzilando com os olhos, uns olhares cúmplices e outros fazendo questão de recriminar a reprovável educação que o pequeno ogro recebera.
Diogo atravessou todo o restaurante, cabisbaixo, com Tomás, aflito, pedindo pra ir mais rápido.
- Depressa, papai.
Uma jovem senhora, mais afetada, chegou a se esquivar quando o menino passou ao lado da mesa dela. Imagino que temendo que um respingo pudesse estragar sua noite, que, como a nossa há pouquíssimo tempo atrás, prometia ser divina.
Passado um tempo, um pouco longo demais pra ser xixi, mas um pouco rápido demais, também, para o que a situação parecia exigir, Tomás aparece com um sorriso lindo no rosto, gritando da outra ponta do restaurante:
- Foi só pum!
E cruzou o salão, todo cheio de si...
3 comentários:
bom saber que o Hemengarda é de conhecido de conhecido. Trabalho a meia quadra dele, vou aproveitar prá pedir um desconto ;-)
free the pum! ;-)
Free the pum, Léo!
http://kenjiria.blogspot.com/2011/08/set-it-free.html
:-)
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