Claro, faltava só uma coisa pra eu ir pra casa.
Já eram quase duas semanas no hospital e nada de movimentos peristálticos, se é que você me entende. Eles estavam muito mais pra estáticos, estes meus movimentos. Xande estava começando a não achar bom. E se tinha uma coisa que eu gostava mais ainda do meu médico é que ele fazia tudo pro corpo responder naturalmente. Remédio, só em último caso.
Eu acho que comecei a chegar no último caso. E tome colherada gigantesca de óleo mineral. Antes de dormir uma, logo que acordei outra, e nada... Eu ficava sentado na poltrona, de fraldão[1], vendo tv e esperando.
Aproveitei pra fazer uma ginásticazinha e fui até a janela, cumprimentar o sol da manhã e me deleitar com uma belíssima vista da Serra do Curral.
Diogo tinha passado lá antes de ir pro escritório e já estava se preparando pra ir embora. Foi quando ele notou que minhas flatulências tinham marcado o lençol, se é que você me entende. Humilhado, eu olhava pra ele pedindo comiseração e solidariedade e recebia de volta uma sonora e desrespeitosa gargalhada.
- Me leva no banheiro agora, implorei eu.
Não deu tempo.
Eu começava a tirar a roupa e Diogo rindo, olhando pra questão em pauta que corria pela minha perna, se é que você me entende.
- Cara, é muito cocô! dizia ele sem parar...
Foi um tal de chamar enfermeira, faxineira, todo mundo contagiado pelo riso do Diogo e eu lá, um caco humano, arrasado com o desfecho da história.
Agora, finalmente, eu estava pronto pra ir pra casa.
Diogo tinha passado lá antes de ir pro escritório e já estava se preparando pra ir embora. Foi quando ele notou que minhas flatulências tinham marcado o lençol, se é que você me entende. Humilhado, eu olhava pra ele pedindo comiseração e solidariedade e recebia de volta uma sonora e desrespeitosa gargalhada.
- Me leva no banheiro agora, implorei eu.
Não deu tempo.
Eu começava a tirar a roupa e Diogo rindo, olhando pra questão em pauta que corria pela minha perna, se é que você me entende.
- Cara, é muito cocô! dizia ele sem parar...
Foi um tal de chamar enfermeira, faxineira, todo mundo contagiado pelo riso do Diogo e eu lá, um caco humano, arrasado com o desfecho da história.
Agora, finalmente, eu estava pronto pra ir pra casa.
[1] Xande me dava o maior esculacho quando me via de fraldão. Dizia que eu estava a dois passos do banheiro. Eu que levantasse e fosse até lá, me provocava ele. Mas cadê que eu corria o risco...
12 comentários:
filho é assim mesmo..... tô vendo a cara de sacana do Diogo..... mas pode saber q ele tb estava aliviado..... bjs
Se é que você me entende, Flávia, quem estava aliviado ali era eu...
Aliás, pensei em você entrando lá em casa pra se aliviar, quando peguei esta ilustração.
so uma coisa...
HAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUA....
se fosse eu ia ser pior ...pq naum ia consegui nem ajudar!
je te aime!!!
Ri não, vivi.
A coisa foi tosca.
Muito cocô...
Que bom que ele veio, né?
Num era isso que você estava esperando? Então...
Beijos
Que bom que ele se foi, Adriana.
Beijos
Ei, Paulo: Quando começo a ler a sua postagem do dia, fico com receio de chorar por causa da minha tpif (tensão pós independência da filha). Que nada!! Vou lendo e vou estourando de rir. Releio, releio e termino dando altas gargalhadas.Aí penso: Graças a Deus!!!! beijos, beijos.
Agora, Lúcia, posso até rir.
Fiquei aliviado, se é que você me entende...
Camilo veio aqui em casa ontem.
Rimos muito lembrando de você.
Beijos
Ei, PC: Que bom que riram de mim, fiquei aliviada, se é que me entende!!!! De quê mesmo??? rindo!!! beijos
Destas viradas que você, atrevida, dá na sua existência e, apesar dos dramas, termina sempre dando certo.
Beijos
ah bom!!! Imagina se eu tivesse ido prá Índia???ou estivesse ainda em Ipating? ou tivesso voltado a fazer velas de umbanda? Eu, hein...rs..
Gostei: vou colocar no meu blog, orkut, twitter, facebook, msn, icq, etc....rsrsrrs..Vc tá bem, né? beijos beijos
Estou ótimo, Lúcia.
Quer dizer, hoje eu estou ótimo.
Mas pra qualquer lugar que você for, dá certo.
Beijos
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